terça-feira, 31 de março de 2009

Lendo capas de DVDs

Ao obserar uma atividade de leitura de capas de fitas de vídeo no livro “Português : Linguagens” de Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães, tive a idéia de realizar essa atividade com a leitura de DVDs, e esses DVDs a serem lidos seriam dos próprios alunos.
Então solicitei aos alunos que trouxessem capas de DVDs, eles concordaram e ficaram muito curiosos acerca da atividade que realizaríamos.
Nesta aula, organizei os alunos em grupos de quatro membros cada um. Cada grupo deveria conversar sobre as questões abaixo, e posteriormente registrar as conclusões do grupo no caderno.


1-) A capa do DVD costuma trazer imagens, o título do filme e algumas informações breves sobre ele.
a-) Qual o título do filme?
b-) Qual a figura que se destaca nessa capa?
c-) Além da imagem e do título que outras informações essa capa oferece?

2-) A sinopse dos DVDs normalmente fica na parte de trás da capa. Leia a sinopse desse DVD.
a-) O que o espectador vai encontrar nessa história?
b-) Qual o tempo de duração do DVD?

3-) Troque ideias com os colegas. Para que serve uma sinopse?

4-) Observe as imagens que acompanham o texto da contracapa. Qual a importância delas
nessa parte do texto?

5-) Se você estivesse em uma locadora de vídeo, a sinopse e as imagens desse DVD teriam motivado você a alugá-lo? Por quê?


Após o grupo ter observado as imagens da capa do DVD, realizado a leitura, refletido sobre as questões propostas e registrado as conclusões, foram incentivados a apresentar para a classe o DVD que leram, oferecendo para classe as informações básicas sobre o conteúdo do filme.
O que eu mais gostei na realização desse trabalho é o fato dos meus alunos estarem lendo textos que fazem parte do cotidiano deles, senti que ler esse tipo de texto aproximou meus alunos ainda mais do mundo da leitura, cumpriu o papel de mostrar para o aluno que a leitura possui uma função social e que a leitura faz parte da vida deles.

Matemática - Resolvendo problemas


Desde o inicio do ano, tenho andado preocupada com o ensino dos conteúdos de matemática, a impressão que eu tinha era a de que eu explicava o conteúdo, mas os alunos não aprendiam, respondiam as questões que eu colocava no momento da explicação, mas não mobilizava as informações que eles possuíam, ou parecia a mim que possuíam, durante a realização das atividades. Então resolvi propor que eles resolvessem em grupos os problemas propostos, e que justificassem a maneira como resolveram o problema, e que os demais membros do grupo colocassem sua opinião sobre a forma como o colega resolveu a questão. Eu só precisava tomar cuidado com a formação dos grupos, para que eles fossem produtivos.
Durante a realização da atividade o movimento nos grupos para resolver a questão era visível, a maioria dos alunos estava realmente envolvida com o trabalho e o resultado da atividade foi muito satisfatório. O ato de explicar verbalmente a forma como o problema foi solucionado acredito ser também um caminho possível para o aprendizado.

Atividade proposta

Efetue as adições decompondo as parcelas
Exemplo:
236 + 48 = 200 + 30 + 6 + 40 + 8 = 200 + 70 + 14 = 200 + 84 = 284

A) 148 + 352
B) 219 + 481
C) 141 + 367
D) 523 + 177
E) 498 + 502

segunda-feira, 23 de março de 2009

Fungos


Liquens


Parque de diversões ambiental


Ciências - estudando o solo

Em uma aula de ciências sobre o solo, depois da leitura do texto no livro, organizei meus alunos em pequenos grupos para andar pela escola e observar o solo. Nesse breve passeio, os alunos puderem observar o solo e seus constituintes como rochas e vegetais, eles puderam encontrar também liquens e fungos, formas de vida que os deixaram fascinados.
Percebi que durante a leitura do texto e explicação do conteúdo, os alunos não se mostraram muito interessados, mas quando sugeri que passeássemos pela escola para “ver o solo” todos se prontificaram a participar.
Durante o passeio meus alunos fizeram perguntas que não haviam feito durante a aula , levantaram questões sobre lixo orgânico e não orgânico, dissertaram sobre as posições que todos os alunos deveriam adotar para manter o ambiente escolar limpo e colaborar com preservação ambiental.
Essa experiência de contato real com o conteúdo, superou minhas expectativas, todos os alunos se mostraram interessados, o fato de ver o conteúdo vivo, poder toca-lo enriqueceu a nossa aula e contribuiu enormemente para o aprendizado.

Texto do aluno 5 - Guilherme

O aluno Guilherme Allyson gostou tanto de escrever que não se contentou em escrever só um texto, esse é o 2º dele.

Texto do aluno 4 - Guilherme


Texto do aluno 3 - Geneldo


domingo, 15 de março de 2009

Circo - Apresentações

Além das atividades descritas, meus alunos ensaiaram alguns truques de mágica e trapalhadas para apresentar na sala. Foi uma situação de interação muito agradável.
Os dois primeiros alunos da foto são Geneldo e Kawan, eles realizam um truque de mágica com barbante, a segunda foto é da aluna Sabrina que se fantasiou de palhaça e apresentou algumas trapalhadas, a terceira foto é do aluno Wesley que fez um truque de mágica com papel, e a última foto é da dupla Marcos Vinicius e João Victor que apresentaram um truque com cartas.

Circo

No mesmo livro didático da tirinha da Mafalda, encontrei a seguinte poesia de Elias José:

Palhaço

É uma palavra colorida,
Que dança, rebola,
Sacode a pança,
Salta, tomba,
Bate e esfola
Toda a poupança.

(O jogo das palavras mágicas. São Paulo: Paulinas, 1996.)


Lancei o seguinte desafio aos alunos, que eles descrevessem poeticamente, como fez Elias José, a figura de outro profissional circense. Os resultados foram surpreendentes.
Além de produzir esse texto, escolhi para a leitura compartilhada um texto sobre a origem do circo, e os alunos também analisaram um convite de um circo que há pouco esteve em nossa cidade. Refletiram sobre a finalidade social, a estrutura e o conteúdo deste tipo de texto.

No livro didático de Língua Portuguesa para 4ª série “Português:Linguagens” de Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães, encontrei uma atividade interessante para mostrar aos alunos que o sentido dos textos não é construído apenas pelo que é falado ou escrito, mas também pela situação (contexto) de comunicação.
Cada aluno recebe uma tira de Quino, da personagem Mafalda, para ler. Nesta tira o pai de Mafalda chega cansado do trabalho e ela refere-se a ele como “isto”, pois de tão cansado ele mais parece um trapo.
A principal questão é que os alunos devem refletir, é sobre o sentido da palavra “isto”, e perceber que a situação, no caso representada pela ilustração, nos ajuda a compreender o sentido atribuído a esta palavra.
No inicio da atividade é interessante que se coloque para os alunos somente a fala, e que eles levantem hipóteses sobre a situação comunicativa. Então mostra-se a tira, e eles concluirão se suas hipóteses estavam corretas, e se ao ver a ilustração ficou mais fácil a compreensão.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Cordel - texto do aluno 3


Este texto foi escrito pela aluna Sabrina, ela conseguiu expressar suas idéias e um pouco do que gosta utilizando o recurso das rimas.

terça-feira, 3 de março de 2009

Cordel - Texto do aluno 2


Esse texto foi escrito pela aluna Rayssa, olhe que texto gracioso!








Cordel - texto de aluno 1


Esse texto foi escrito pelo aluno Vanderson, observe que além das rimas bem elaboradas o conteúdo do texto é muito significativo.





















segunda-feira, 2 de março de 2009

Literatura de Cordel


Este ano iniciei o trabalho, na 4ª série B, com a Literatura de Cordel, que é um tipo de literatura popular. O nome Cordel deve-se ao fato de, antigamente na Espanha e em Portugal, onde surgiram, esses folhetos serem pendurados em cordas ou barbantes, como se fossem roupas em um varal. Durante a colonização este tipo de texto foi incorporando-se ao cenário brasileiro.

Escolhi este tipo de texto porque queria trabalhar com rimas, queria que meus alunos observassem o efeito que o uso das rimas consegue provocar, e como uma rima pode enriquecer e transformar um texto. Também porque tenho uma ligação afetiva com a Literatura de Cordel, pois na minha infância e adolescência tive muito contato com cordéis.

Primeiramente mostrei alguns cordéis aos alunos, deixei que eles pegassem, olhassem.Depois escolhi um, “Três cavalos encantados e três camponeses” e comecei a declamar a história para eles, essa leitura durou quatro dias.

Realizei com os alunos um trabalho de seqüência didática, no qual estudamos três cordéis, “O vendedor de ovos” de José Francisco Borges, “Cordel adolescente, ó xente!” da Sylvia Orthof, “Cordel de Surfista”, de Luís Fernando (um aluno). Como material de apoio utilizei o livro didático “De olho no futuro” de Cássia Garcia de Souza e Lúcia Perez Mazzio.

Os alunos estudaram as escolhas lexicais dos autores e quais recursos eles utilizaram para compor as rimas. Porém o estudo não se manteve somente nas rimas, mas também nas peculiaridades da Literatura de Cordel e no estudo do conteúdo de cada texto.

O processo de produção textual foi árduo, aos alunos foi proposto que escrevessem um cordel sobre si próprios. Para isso foi necessário que eles realizassem escolhas de palavras que rimassem e que também tivessem coerência com que eles queriam escrever.

Ao final do trabalho me deparei com produções muito boas,coerentes, com rimas que foram pensadas e repensadas, e fiquei muito feliz ao ver que ao ler o próprio texto alguns alunos se sentiram orgulhosos.

domingo, 1 de março de 2009

Sortilégios e Tesouros



O livro Sortilégios e Tesouros escrito por Julio César da Costa, "o Julião "

foi lançado recentemente. E como escreveu minha amiga Paloma ler este livro: " é sentir uma saudade danada não se sabe de quê...

é reencontrar sorrisos que você nunca viu, lembrar de histórias que você nunca escutou, voltar a lugares que você nunca esteve, é descobrir motivos para amar profundamente esse Vale..."

Julio conseguiu por meio deste livro traduzir o nosso lugar, um modo de viver, de ser que ainda existe. É um livro para se emocionar, rir, e principalmente refletir.