
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Momento cívico (continuação)
Fazendo sabão caseiro

Eu propus aos alunos, como atividade complemetar de ciências, que eles guardassem o óleo utizado em frituras para que fizessemos sabão caseiro na escola.
Os alunos ficaram entusiasmados e trouxeram para escola todo o óleo necessário para realização de uma receita. No dia marcado, as merendeiras da escola, minha mãe em especial que é uma das merendeiras, executou a receita para que os alunos a observassem e posteriormente a registrassem.
domingo, 14 de junho de 2009
Escrevendo Cartas

um projeto sobre cartas, baseado em atividades e textos do livro de português para 4ª série “Uma proposta para o letramento” de Magda Soares.
O projeto consistiu em ensinar a escrever cartas e reavivar nas crianças o desejo de escrevê-las. Nesse contexto estudamos os caminhos da carta, como e por quê preencher corretamente um envelope, situações adequadas de uso da linguagem escrita formal e informal.
Além dos estudos citados, os alunos realizaram uma entrevista, corresponderam-se com alunos da 4ª série da manhã, e foram incentivados a procurar alguém que não fosse alfabetizado ou tivesse dificuldades em escrever cartas e ajudar a escrever uma.
Durante a execução do projeto, eu li para as crianças o conto “O bife e a pipoca” da escritora Lygia Bojunga, no fim do projeto como produto final os alunos escreveram uma carta para a escritora, na próxima semana iremos coletivamente preencher o envelope e escolher um aluno para colocar a carta no correio.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Projeto ciências - Miracatu

No dia 08 de Maio, os alunos da 4ª série A e 4ª série B foram convidados a ir até a cidade vizinha, Miracatu, para prestigiar uma exposição científica. O passeio trancorreu de forma tranquila, e ao chegarmos no Centro Comunitário, local onde ocorreu a exposição, os alunos foram logo interessando-se, passeando pelos stands, ouvindo as explicações, enfim aprendendo de forma dinâmica Ciências.
Observação: outras fotos no fim da página.
domingo, 19 de abril de 2009
Língua Portuguesa - produzindo decalques
Reflexão sobre a escrita
Uma das atividades que utilizei durante a semana na qual estudamos um pouco sobre a cidade, já que íamos comemorar o 60º aniversário de Juquiá, foi uma proposta do livro de português da Fundação Bradesco para o 2º ano. Apesar dessa atividade estar em um livro do 2º ano, considerei que seria uma proposta interessante para os meus alunos.
Essa proposta consiste em produzir um decalque a partir do texto “Se esta cidade fosse minha” de Paulo Netho, os alunos deveriam utilizar a mesma estrutura do texto abaixo, porém deveriam pensar nas necessidades de nossa cidade ao escrever o conteúdo.
Se esta cidade fosse minha
Paulo Netho
Se esta cidade fosse minha,
Eu mandava chamar todas as crianças
E propunha uma troca de sonhos,
Brincadeiras e esperanças.
Se esta cidade fosse minha,
Eu mandava abrir os parques
Dia e noite, noite e dia
E, lá, sem medo,
Ficava até o sol raiar.
Se esta cidade fosse minha,
Eu mandava multar o engraçadinho
Que jogasse lixo no chão
(justo onde o sol vem se deitar?!)
Se esta cidade fosse minha,
Eu mandava soltar os pássaros:
O lugar deles é nas praças,
Nas matas e no ar.
Poesia Futebol Clube e outros poemas.
1.ed. São Paulo: Formato, 2007. p. 43.
Modelo para a criação de um novo poema
Se esta cidade fosse minha (se o aluno desejar pode criar outro título)
Se esta cidade fosse minha,
Se esta cidade fosse minha,
Se esta cidade fosse minha,
Se esta cidade fosse minha,
Observação: cada estrofe deverá ter no mínimo quatro versos.
Mesmo sendo uma atividade de produção para o 2º ano, percebi que os alunos se envolveram com a atividade, produziram textos bons, pensaram sobre questões importantes inerente a cidade e a vida dos cidadãos . E é sempre bom quando os alunos conseguem realizar a atividade, esse é um fator importante também para a auto-estima, eles perceberem que são capazes de produzir textos.
Hoje vou postar um texto, mas ao longo da semana eu postarei outros.
Uma das atividades que utilizei durante a semana na qual estudamos um pouco sobre a cidade, já que íamos comemorar o 60º aniversário de Juquiá, foi uma proposta do livro de português da Fundação Bradesco para o 2º ano. Apesar dessa atividade estar em um livro do 2º ano, considerei que seria uma proposta interessante para os meus alunos.
Essa proposta consiste em produzir um decalque a partir do texto “Se esta cidade fosse minha” de Paulo Netho, os alunos deveriam utilizar a mesma estrutura do texto abaixo, porém deveriam pensar nas necessidades de nossa cidade ao escrever o conteúdo.
Se esta cidade fosse minha
Paulo Netho
Se esta cidade fosse minha,

Eu mandava chamar todas as crianças
E propunha uma troca de sonhos,
Brincadeiras e esperanças.
Se esta cidade fosse minha,
Eu mandava abrir os parques
Dia e noite, noite e dia
E, lá, sem medo,
Ficava até o sol raiar.
Se esta cidade fosse minha,
Eu mandava multar o engraçadinho
Que jogasse lixo no chão
(justo onde o sol vem se deitar?!)
Se esta cidade fosse minha,
Eu mandava soltar os pássaros:
O lugar deles é nas praças,
Nas matas e no ar.
Poesia Futebol Clube e outros poemas.
1.ed. São Paulo: Formato, 2007. p. 43.
Modelo para a criação de um novo poema
Se esta cidade fosse minha (se o aluno desejar pode criar outro título)
Se esta cidade fosse minha,
Se esta cidade fosse minha,
Se esta cidade fosse minha,
Se esta cidade fosse minha,
Observação: cada estrofe deverá ter no mínimo quatro versos.
Mesmo sendo uma atividade de produção para o 2º ano, percebi que os alunos se envolveram com a atividade, produziram textos bons, pensaram sobre questões importantes inerente a cidade e a vida dos cidadãos . E é sempre bom quando os alunos conseguem realizar a atividade, esse é um fator importante também para a auto-estima, eles perceberem que são capazes de produzir textos.
Hoje vou postar um texto, mas ao longo da semana eu postarei outros.
Geografia - Os oceanos e os continentes

Em uma aula de Geografia sobre os oceanos e os continentes, propus aos alunos que em duplas eles encontrassem num globo - que foi utilizado no desfile em homenagem ao aniversário da cidade, muito bem confeccionado pela equipe da EMEF João Adorno Vassão - o local correto dos oceanos Pacifico, Índico, Atlântico e Glacial Ártico, levando em consideração a disposição dos continentes.
Cada dupla recebeu uma tira com o nome de um dos oceanos e após todas as duplas terem colado o nome do oceano no globo, todos os alunos se reuniram para observar no mapa – mundi se colaram os nomes dos oceanos corretamente.
A atividade foi ótima, foi muito interessante ver os alunos observando o globo, os continentes, discutindo sobre qual seria o local correto, levantando hipóteses do por quê tal local seria o certo. Considero que nesta aula o mais importante não foi se a dupla acertou ou errou, mas sim os conhecimentos que eles mobilizaram para chegar uma conclusão. A etapa na qual eles conferem no mapa - mundi se as suas escolhas foram corretas, também foi muito importante para perceber os erros, corrigi-los e consolidar o conhecimento sobre o conteúdo.
Cada dupla recebeu uma tira com o nome de um dos oceanos e após todas as duplas terem colado o nome do oceano no globo, todos os alunos se reuniram para observar no mapa – mundi se colaram os nomes dos oceanos corretamente.
A atividade foi ótima, foi muito interessante ver os alunos observando o globo, os continentes, discutindo sobre qual seria o local correto, levantando hipóteses do por quê tal local seria o certo. Considero que nesta aula o mais importante não foi se a dupla acertou ou errou, mas sim os conhecimentos que eles mobilizaram para chegar uma conclusão. A etapa na qual eles conferem no mapa - mundi se as suas escolhas foram corretas, também foi muito importante para perceber os erros, corrigi-los e consolidar o conhecimento sobre o conteúdo.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Desfile 2009
domingo, 5 de abril de 2009
História - Objetos de argila
Experiência - Permeabilidade do solo

Preparamos três conjuntos formados por um vaso e um pratinho. Colocamos argila em um vaso, areia no outro, e terra no último. Então, despejamos meio copo de água em cada vaso e observamos a quantidade de água em cada pratinho.
Após a experiência, os alunos registraram suas conclusões sobre a permeabilidade do solo no caderno.
terça-feira, 31 de março de 2009
Lendo capas de DVDs
Ao obserar uma atividade de leitura de capas de fitas de vídeo no livro “Português : Linguagens” de Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães, tive a idéia de realizar essa atividade com a leitura de DVDs, e esses DVDs a serem lidos seriam dos próprios alunos.
Então solicitei aos alunos que trouxessem capas de DVDs, eles concordaram e ficaram muito curiosos acerca da atividade que realizaríamos.
Nesta aula, organizei os alunos em grupos de quatro membros cada um. Cada grupo deveria conversar sobre as questões abaixo, e posteriormente registrar as conclusões do grupo no caderno.
1-) A capa do DVD costuma trazer imagens, o título do filme e algumas informações breves sobre ele.
a-) Qual o título do filme?
b-) Qual a figura que se destaca nessa capa?
c-) Além da imagem e do título que outras informações essa capa oferece?
2-) A sinopse dos DVDs normalmente fica na parte de trás da capa. Leia a sinopse desse DVD.
a-) O que o espectador vai encontrar nessa história?
b-) Qual o tempo de duração do DVD?
3-) Troque ideias com os colegas. Para que serve uma sinopse?
4-) Observe as imagens que acompanham o texto da contracapa. Qual a importância delas
nessa parte do texto?
5-) Se você estivesse em uma locadora de vídeo, a sinopse e as imagens desse DVD teriam motivado você a alugá-lo? Por quê?
Após o grupo ter observado as imagens da capa do DVD, realizado a leitura, refletido sobre as questões propostas e registrado as conclusões, foram incentivados a apresentar para a classe o DVD que leram, oferecendo para classe as informações básicas sobre o conteúdo do filme.
O que eu mais gostei na realização desse trabalho é o fato dos meus alunos estarem lendo textos que fazem parte do cotidiano deles, senti que ler esse tipo de texto aproximou meus alunos ainda mais do mundo da leitura, cumpriu o papel de mostrar para o aluno que a leitura possui uma função social e que a leitura faz parte da vida deles.
Então solicitei aos alunos que trouxessem capas de DVDs, eles concordaram e ficaram muito curiosos acerca da atividade que realizaríamos.
Nesta aula, organizei os alunos em grupos de quatro membros cada um. Cada grupo deveria conversar sobre as questões abaixo, e posteriormente registrar as conclusões do grupo no caderno.
1-) A capa do DVD costuma trazer imagens, o título do filme e algumas informações breves sobre ele.
a-) Qual o título do filme?
b-) Qual a figura que se destaca nessa capa?
c-) Além da imagem e do título que outras informações essa capa oferece?
2-) A sinopse dos DVDs normalmente fica na parte de trás da capa. Leia a sinopse desse DVD.
a-) O que o espectador vai encontrar nessa história?
b-) Qual o tempo de duração do DVD?
3-) Troque ideias com os colegas. Para que serve uma sinopse?
4-) Observe as imagens que acompanham o texto da contracapa. Qual a importância delas
nessa parte do texto?
5-) Se você estivesse em uma locadora de vídeo, a sinopse e as imagens desse DVD teriam motivado você a alugá-lo? Por quê?
Após o grupo ter observado as imagens da capa do DVD, realizado a leitura, refletido sobre as questões propostas e registrado as conclusões, foram incentivados a apresentar para a classe o DVD que leram, oferecendo para classe as informações básicas sobre o conteúdo do filme.
O que eu mais gostei na realização desse trabalho é o fato dos meus alunos estarem lendo textos que fazem parte do cotidiano deles, senti que ler esse tipo de texto aproximou meus alunos ainda mais do mundo da leitura, cumpriu o papel de mostrar para o aluno que a leitura possui uma função social e que a leitura faz parte da vida deles.
Matemática - Resolvendo problemas

Desde o inicio do ano, tenho andado preocupada com o ensino dos conteúdos de matemática, a impressão que eu tinha era a de que eu explicava o conteúdo, mas os alunos não aprendiam, respondiam as questões que eu colocava no momento da explicação, mas não mobilizava as informações que eles possuíam, ou parecia a mim que possuíam, durante a realização das atividades. Então resolvi propor que eles resolvessem em grupos os problemas propostos, e que justificassem a maneira como resolveram o problema, e que os demais membros do grupo colocassem sua opinião sobre a forma como o colega resolveu a questão. Eu só precisava tomar cuidado com a formação dos grupos, para que eles fossem produtivos.
Durante a realização da atividade o movimento nos grupos para resolver a questão era visível, a maioria dos alunos estava realmente envolvida com o trabalho e o resultado da atividade foi muito satisfatório. O ato de explicar verbalmente a forma como o problema foi solucionado acredito ser também um caminho possível para o aprendizado.
Atividade proposta
Efetue as adições decompondo as parcelas
Exemplo:
236 + 48 = 200 + 30 + 6 + 40 + 8 = 200 + 70 + 14 = 200 + 84 = 284
A) 148 + 352
B) 219 + 481
C) 141 + 367
D) 523 + 177
E) 498 + 502
Durante a realização da atividade o movimento nos grupos para resolver a questão era visível, a maioria dos alunos estava realmente envolvida com o trabalho e o resultado da atividade foi muito satisfatório. O ato de explicar verbalmente a forma como o problema foi solucionado acredito ser também um caminho possível para o aprendizado.
Atividade proposta
Efetue as adições decompondo as parcelas
Exemplo:
236 + 48 = 200 + 30 + 6 + 40 + 8 = 200 + 70 + 14 = 200 + 84 = 284
A) 148 + 352
B) 219 + 481
C) 141 + 367
D) 523 + 177
E) 498 + 502
segunda-feira, 23 de março de 2009
Ciências - estudando o solo
Em uma aula de ciências sobre o solo, depois da leitura do texto no livro, organizei meus alunos em pequenos grupos para andar pela escola e observar o solo. Nesse breve passeio, os alunos puderem observar o solo e seus constituintes como rochas e vegetais, eles puderam encontrar também liquens e fungos, formas de vida que os deixaram fascinados.
Percebi que durante a leitura do texto e explicação do conteúdo, os alunos não se mostraram muito interessados, mas quando sugeri que passeássemos pela escola para “ver o solo” todos se prontificaram a participar.
Durante o passeio meus alunos fizeram perguntas que não haviam feito durante a aula , levantaram questões sobre lixo orgânico e não orgânico, dissertaram sobre as posições que todos os alunos deveriam adotar para manter o ambiente escolar limpo e colaborar com preservação ambiental.
Essa experiência de contato real com o conteúdo, superou minhas expectativas, todos os alunos se mostraram interessados, o fato de ver o conteúdo vivo, poder toca-lo enriqueceu a nossa aula e contribuiu enormemente para o aprendizado.
Percebi que durante a leitura do texto e explicação do conteúdo, os alunos não se mostraram muito interessados, mas quando sugeri que passeássemos pela escola para “ver o solo” todos se prontificaram a participar.
Durante o passeio meus alunos fizeram perguntas que não haviam feito durante a aula , levantaram questões sobre lixo orgânico e não orgânico, dissertaram sobre as posições que todos os alunos deveriam adotar para manter o ambiente escolar limpo e colaborar com preservação ambiental.
Essa experiência de contato real com o conteúdo, superou minhas expectativas, todos os alunos se mostraram interessados, o fato de ver o conteúdo vivo, poder toca-lo enriqueceu a nossa aula e contribuiu enormemente para o aprendizado.
Texto do aluno 5 - Guilherme
quinta-feira, 19 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
Circo - Apresentações

Os dois primeiros alunos da foto são Geneldo e Kawan, eles realizam um truque de mágica com barbante, a segunda foto é da aluna Sabrina que se fantasiou de palhaça e apresentou algumas trapalhadas, a terceira foto é do aluno Wesley que fez um truque de mágica com papel, e a última foto é da dupla Marcos Vinicius e João Victor que apresentaram um truque com cartas.
Circo
No mesmo livro didático da tirinha da Mafalda, encontrei a seguinte poesia de Elias José:
Palhaço
É uma palavra colorida,
Que dança, rebola,
Sacode a pança,
Salta, tomba,
Bate e esfola
Toda a poupança.
(O jogo das palavras mágicas. São Paulo: Paulinas, 1996.)
Lancei o seguinte desafio aos alunos, que eles descrevessem poeticamente, como fez Elias José, a figura de outro profissional circense. Os resultados foram surpreendentes.
Além de produzir esse texto, escolhi para a leitura compartilhada um texto sobre a origem do circo, e os alunos também analisaram um convite de um circo que há pouco esteve em nossa cidade. Refletiram sobre a finalidade social, a estrutura e o conteúdo deste tipo de texto.
Palhaço
É uma palavra colorida,
Que dança, rebola,
Sacode a pança,
Salta, tomba,
Bate e esfola
Toda a poupança.
(O jogo das palavras mágicas. São Paulo: Paulinas, 1996.)
Lancei o seguinte desafio aos alunos, que eles descrevessem poeticamente, como fez Elias José, a figura de outro profissional circense. Os resultados foram surpreendentes.
Além de produzir esse texto, escolhi para a leitura compartilhada um texto sobre a origem do circo, e os alunos também analisaram um convite de um circo que há pouco esteve em nossa cidade. Refletiram sobre a finalidade social, a estrutura e o conteúdo deste tipo de texto.

No livro didático de Língua Portuguesa para 4ª série “Português:Linguagens” de Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães, encontrei uma atividade interessante para mostrar aos alunos que o sentido dos textos não é construído apenas pelo que é falado ou escrito, mas também pela situação (contexto) de comunicação.
Cada aluno recebe uma tira de Quino, da personagem Mafalda, para ler. Nesta tira o pai de Mafalda chega cansado do trabalho e ela refere-se a ele como “isto”, pois de tão cansado ele mais parece um trapo.
A principal questão é que os alunos devem refletir, é sobre o sentido da palavra “isto”, e perceber que a situação, no caso representada pela ilustração, nos ajuda a compreender o sentido atribuído a esta palavra.
No inicio da atividade é interessante que se coloque para os alunos somente a fala, e que eles levantem hipóteses sobre a situação comunicativa. Então mostra-se a tira, e eles concluirão se suas hipóteses estavam corretas, e se ao ver a ilustração ficou mais fácil a compreensão.
Cada aluno recebe uma tira de Quino, da personagem Mafalda, para ler. Nesta tira o pai de Mafalda chega cansado do trabalho e ela refere-se a ele como “isto”, pois de tão cansado ele mais parece um trapo.
A principal questão é que os alunos devem refletir, é sobre o sentido da palavra “isto”, e perceber que a situação, no caso representada pela ilustração, nos ajuda a compreender o sentido atribuído a esta palavra.
No inicio da atividade é interessante que se coloque para os alunos somente a fala, e que eles levantem hipóteses sobre a situação comunicativa. Então mostra-se a tira, e eles concluirão se suas hipóteses estavam corretas, e se ao ver a ilustração ficou mais fácil a compreensão.
quarta-feira, 4 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
Literatura de Cordel
Este ano iniciei o trabalho, na 4ª série B, com a Literatura de Cordel, que é um tipo de literatura popular. O nome Cordel deve-se ao fato de, antigamente na Espanha e em Portugal, onde surgiram, esses folhetos serem pendurados em cordas ou barbantes, como se fossem roupas em um varal. Durante a colonização este tipo de texto foi incorporando-se ao cenário brasileiro.
Escolhi este tipo de texto porque queria trabalhar com rimas, queria que meus alunos observassem o efeito que o uso das rimas consegue provocar, e como uma rima pode enriquecer e transformar um texto. Também porque tenho uma ligação afetiva com a Literatura de Cordel, pois na minha infância e adolescência tive muito contato com cordéis.
Primeiramente mostrei alguns cordéis aos alunos, deixei que eles pegassem, olhassem.Depois escolhi um, “Três cavalos encantados e três camponeses” e comecei a declamar a história para eles, essa leitura durou quatro dias.
Realizei com os alunos um trabalho de seqüência didática, no qual estudamos três cordéis, “O vendedor de ovos” de José Francisco Borges, “Cordel adolescente, ó xente!” da Sylvia Orthof, “Cordel de Surfista”, de Luís Fernando (um aluno). Como material de apoio utilizei o livro didático “De olho no futuro” de Cássia Garcia de Souza e Lúcia Perez Mazzio.
Os alunos estudaram as escolhas lexicais dos autores e quais recursos eles utilizaram para compor as rimas. Porém o estudo não se manteve somente nas rimas, mas também nas peculiaridades da Literatura de Cordel e no estudo do conteúdo de cada texto.
O processo de produção textual foi árduo, aos alunos foi proposto que escrevessem um cordel sobre si próprios. Para isso foi necessário que eles realizassem escolhas de palavras que rimassem e que também tivessem coerência com que eles queriam escrever.
Ao final do trabalho me deparei com produções muito boas,coerentes, com rimas que foram pensadas e repensadas, e fiquei muito feliz ao ver que ao ler o próprio texto alguns alunos se sentiram orgulhosos.
Escolhi este tipo de texto porque queria trabalhar com rimas, queria que meus alunos observassem o efeito que o uso das rimas consegue provocar, e como uma rima pode enriquecer e transformar um texto. Também porque tenho uma ligação afetiva com a Literatura de Cordel, pois na minha infância e adolescência tive muito contato com cordéis.
Primeiramente mostrei alguns cordéis aos alunos, deixei que eles pegassem, olhassem.Depois escolhi um, “Três cavalos encantados e três camponeses” e comecei a declamar a história para eles, essa leitura durou quatro dias.
Realizei com os alunos um trabalho de seqüência didática, no qual estudamos três cordéis, “O vendedor de ovos” de José Francisco Borges, “Cordel adolescente, ó xente!” da Sylvia Orthof, “Cordel de Surfista”, de Luís Fernando (um aluno). Como material de apoio utilizei o livro didático “De olho no futuro” de Cássia Garcia de Souza e Lúcia Perez Mazzio.
Os alunos estudaram as escolhas lexicais dos autores e quais recursos eles utilizaram para compor as rimas. Porém o estudo não se manteve somente nas rimas, mas também nas peculiaridades da Literatura de Cordel e no estudo do conteúdo de cada texto.
O processo de produção textual foi árduo, aos alunos foi proposto que escrevessem um cordel sobre si próprios. Para isso foi necessário que eles realizassem escolhas de palavras que rimassem e que também tivessem coerência com que eles queriam escrever.
Ao final do trabalho me deparei com produções muito boas,coerentes, com rimas que foram pensadas e repensadas, e fiquei muito feliz ao ver que ao ler o próprio texto alguns alunos se sentiram orgulhosos.
domingo, 1 de março de 2009
Sortilégios e Tesouros

O livro Sortilégios e Tesouros escrito por Julio César da Costa, "o Julião "
foi lançado recentemente. E como escreveu minha amiga Paloma ler este livro: " é sentir uma saudade danada não se sabe de quê...
é reencontrar sorrisos que você nunca viu, lembrar de histórias que você nunca escutou, voltar a lugares que você nunca esteve, é descobrir motivos para amar profundamente esse Vale..."
Julio conseguiu por meio deste livro traduzir o nosso lugar, um modo de viver, de ser que ainda existe. É um livro para se emocionar, rir, e principalmente refletir.
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